Sites do governo federal recebem, em média, dois mil ataques por hora.
Especialistas vão trabalhar 24 horas durante a Rio+20 e Copa do Mundo.

No Brasil, a Polícia Federal criou uma central cibernética que já tem na mira 250 hackers suspeitos. O novo sistema será utilizado nos grandes eventos que o país vai sediar, como a Rio+20.
Os sites do governo federal recebem, em média, dois mil ataques por hora. Em junho do ano passado, invasores conseguiram tirar do ar páginas de ministérios e até da presidência da República. Foi o sinal de alerta. A Polícia Federal criou um centro com especialistas que acompanham ataques e identificam criminosos. Em eventos como a Rio+20 e a Copa do Mundo, eles vão trabalhar 24 horas por dia.
No centro de segurança cibernética, os analistas já monitoram 250 hackers que foram identificados porque fizeram ataques ou anunciaram que pretendiam invadir sites e páginas do governo.
O programa de informática é o mesmo que ajudou o governo americano a identificar Osama bin Laden como autor dos ataques de 11 de Setembro. Uma teia virtual ajuda a polícia a chegar a outros criminosos do mundo cibernético. O programa cruza informações do banco de dados da polícia e traz, em tempo real, a ficha do suspeito.
“O ataque é combinado, é articulado, é conversado. Nós vamos acompanhar essas pessoas, acompanhar esses grupos, informar o exército para que protejam a nossa rede, e assim que o ataque acontecer, antes de acontecer um dano maior, nós vamos identificar e prender essas pessoas”, diz o chefe de repressão de crimes cibernéticos da Polícia Federal, Carlos Eduardo Sobral.
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