:: Luís Osvaldo Grossmann
:: Convergência Digital :: 02/03/2011 Morto, mas não enterrado, o projeto de lei sobre crimes cibernéticos, na forma do substitutivo apresentado pelo então senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), deve ressuscitar em breve na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados.
A intenção é do próprio Azeredo, agora deputado federal e integrante da CCT da Câmara, que aproveitou a eleição do novo presidente da comissão – o também tucano Bruno Araújo (PE) – para defender a proposta.
“Esse projeto foi mal entendido. Não se trata de censura nem de quebra de sigilo, mas simplesmente da tipificação de crimes que usam a internet. E o ponto mais importante é a guarda dos endereços IP. Vou trabalhar para que o projeto seja votado e aprovado”, afirmou o deputado.
Inconformado com o apelido de AI-5 Digital ao substitutivo que conseguiu aprovar no Senado – “Isso é coisa de quem não sabe o que foi o AI-5” – Azeredo adianta que não está se candidatando a relatar novamente a proposta, agora de volta na Câmara. Há dois anos estacionado na CCT, o PL 84/99 depende da indicação de um novo relator.
Com pontos polêmicos – como a previsão de provedores denunciarem “atividades suspeitas” de internautas – o projeto sofreu muita resistência e levou o então relator na CCT da Câmara, Julio Semeghini (PSDB-SP), a discutir a retirada de diversos artigos do texto. No fim, seriam tantos artigos eliminados que o projeto foi dado como “morto”.
De qualquer forma, acabou sendo firmado um acordo pelo qual o projeto não teria andamento antes da definição do Marco Civil da Internet – projeto elaborado pelo Ministério da Justiça com a colaboração da sociedade em uma consulta pública pela internet.
Para Eduardo Azeredo, no entanto, não é mais o caso de se esperar pela definição do Marco Civil. “Acho que devemos avançar logo na questão dos crimes, mesmo que alguns itens sejam retirados do projeto”, defendeu o deputado.
Extraído do site: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=25436&sid=4
:: Convergência Digital :: 02/03/2011 Morto, mas não enterrado, o projeto de lei sobre crimes cibernéticos, na forma do substitutivo apresentado pelo então senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), deve ressuscitar em breve na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados.
A intenção é do próprio Azeredo, agora deputado federal e integrante da CCT da Câmara, que aproveitou a eleição do novo presidente da comissão – o também tucano Bruno Araújo (PE) – para defender a proposta.
“Esse projeto foi mal entendido. Não se trata de censura nem de quebra de sigilo, mas simplesmente da tipificação de crimes que usam a internet. E o ponto mais importante é a guarda dos endereços IP. Vou trabalhar para que o projeto seja votado e aprovado”, afirmou o deputado.
Inconformado com o apelido de AI-5 Digital ao substitutivo que conseguiu aprovar no Senado – “Isso é coisa de quem não sabe o que foi o AI-5” – Azeredo adianta que não está se candidatando a relatar novamente a proposta, agora de volta na Câmara. Há dois anos estacionado na CCT, o PL 84/99 depende da indicação de um novo relator.
Com pontos polêmicos – como a previsão de provedores denunciarem “atividades suspeitas” de internautas – o projeto sofreu muita resistência e levou o então relator na CCT da Câmara, Julio Semeghini (PSDB-SP), a discutir a retirada de diversos artigos do texto. No fim, seriam tantos artigos eliminados que o projeto foi dado como “morto”.
De qualquer forma, acabou sendo firmado um acordo pelo qual o projeto não teria andamento antes da definição do Marco Civil da Internet – projeto elaborado pelo Ministério da Justiça com a colaboração da sociedade em uma consulta pública pela internet.
Para Eduardo Azeredo, no entanto, não é mais o caso de se esperar pela definição do Marco Civil. “Acho que devemos avançar logo na questão dos crimes, mesmo que alguns itens sejam retirados do projeto”, defendeu o deputado.
Extraído do site: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=25436&sid=4
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