A pesquisa conta com R$ 18 milhões de reais do governo federal
Repórter: Proteção contra crimes cibernéticos no celular. É o que está sendo desenvolvido em um projeto do Centro de Pesquisa em Telecomunicações, o CPqD. A proposta conta com R$ 18 milhões do Funttel, o Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações. No projeto, os pesquisadores montaram uma espécie de incubadora de vírus. Eles isolaram os artefatos maliciosos, que invadem a privacidade do consumidor nos dispositivos móveis, e montaram um banco com esses softwares. Eles ficam numa rede isolada e são observados de perto. Os pesquisadores analisam como os vírus se comportam e constroem mecanismos de defesa. Tudo para garantir a segurança do usuário, como explica o coordenador do projeto, Alexandre Braga.
Alexandre Braga, coordenador do projeto: O projeto visa desenvolver uma série de tecnologias de proteção para dispositivos móveis. É tanto proteção da comunicação propriamente, que precisa ser sigilosa, criptografada, autenticada, íntegra, e também proteções para o dispositivo móvel propriamente – proteções contra vírus, ataques cibernéticos, contra invasão de privacidade dentro do dispositivo.
Repórter: O projeto é apenas uma das inovações em desenvolvimento no CPqD. O instituto, que fica em Campinas, no estado de São Paulo, recebe, por lei, repasses anuais do Funttel, fundo que é gerido pelo Ministério das Comunicações. Neste ano, o orçamento da União prevê R$ 40 milhões para a fundação CPqD.
De Brasília, Andréa Xavier.
http://conexaominicom.mc.gov.br/audio/1356-projeto-do-cpqd-desenvolve-protecao-contra-crimes-ciberneticos-no-celular
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