FBI dialoga com Google e Facebook sobre formas de monitorar a Internet
Posted: 29/11/2010 by Eras - ERGJ in +POST, Combate a Pedofilia, Comissão de Crimes de Alta Tecnologia, Crimes Cibernéticos, Cyber Security, Cyberwar, Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos, FBI, Fraudes na Web, Google, Hacking, Inclusão Social, Informação de interesse público, Inteligência Cibernética, Internet, Introdução a informática, Investigação,Privacidade, Redes Sociais, Repreensão a Crimes Cibernéticos, Segurança da InformaçãoTags:Google; Facebook; Privacidade
Objetivo é estender a lei que obriga operadoras a instalar escutas telefônicas mediante ordem judicial às mensagens enviadas pela rede.
O Escritório Geral de Investigação dos Estados Unidos, mais conhecido como FBI, está em tratativas com as maiores empresas da Internet no sentido de obter acesso mais fácil a dados confidenciais quando estes forem importantes para a solução de crimes. Robert S. Mueller III, diretor da entidade, iniciou sua viagem ao Vale do Silício na terça-feira (17/11) e deve se encontrar com os principais executivos da região.
“Eu posso confirmar que o diretor do FBI, Robert Mueller, visitará o Facebook durante a sua estadia no Vale do Silício”, admitiu Andrew Noyes, relações públicas da maior rede social do mundo. Outra que deverá ser ouvida é aGoogle, apesar de nenhum executivo da empresa ter se manifestado.
O objetivo da visita é negociar a expansão da Lei de Assistência das Comunicações às Aplicações da Justiça, criada em 1994. Com ela, tornou-se obrigatório que operadores tais como Verizon e AT&T estejam aptas a instalar escutas telefônicas em números de suas redes imediatamente após ordem judicial.
Agora, a intenção do FBI é fazer com que as companhias de Internet fiquem sujeitas à mesma lei. Elas teriam que desenvolver um sistema capaz de interceptar e desvendar mensagens criptografadas enviadas a partir de seus serviços. Mesmo os e-mails que usassem aplicações baseadas em outro país, ao tentarem chegar a algum destinatário americano, passariam por um servidor central, onde seriam investigadas.
Naturalmente, uma autorização da Justiça dos Estados Unidos seria necessária para que se iniciasse o monitoramento. O Departamento de Comércio, no entanto, questiona se tal medida não inibiria a inovação – sem contar que a tecnologia desenvolvida poderia ser copiada por regimes repressivos, que a usariam para identificar dissidentes políticos.
Segundo o jornal The New York Times, uma equipe do Governo Obama está trabalhando para que o projeto já seja votado pelo Congresso dos EUA no início de 2011.
Fonte: Redação do IDG Now!
Publicada em 17 de novembro de 2010 às 18h28
Acesse na íntegra: http://idgnow.uol.com.br/seguranca/2010/11/17/fbi-dialoga-com-google-e-facebook-sobre-formas-de-monitorar-a-internet/
Comentários
Postar um comentário